quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Recomendação de mangás de Terror

Com o ano acabando de nos dar uma surra, por que não se distrair com alguma história obscura?


       Primeiramente, agradeço à Kanako e Mei. Eu já estava pensando em fazer uma postagem assim, e Mei havia me mostrado que dentre os rascunhos do blog (sim, temos vários) estava uma lista de mangás feito pela Kanako, que vou usar como base para essa postagem. Então, obrigada, mesmo que não estejam mais conosco.

Como é esperado, esses mangás contém temas densos, sangue, tortura, coisas grotescas, finais tristes... Não é à toa que estamos falando de uma lista de terror, não? Então prossigam cientes disso.

Forest of Lore

【The Ring ‒ O Chamado】
(Licenciado pela Conrad; dois volumes)


       Este foi meu primeiro contato com “O Chamado”. Trata-se de um enredo clássico adaptado por Koji Suzuki e Hiroshi Takahashi na história, e Misao Inagaki na ilustração. Apesar deste enredo dispensar apresentações, algo que me chamou bastante atenção enquanto eu lia foi a narrativa. Ela conseguia se sobrepor mesmo com um traço razoável para a obra, que te leva a devorar os dois volumes em busca de saber as respostas que a trama traz: O que significa o vídeo? Quem era Sadako? Será que a protagonista salvará sua família da “Maldição dos 7 dias”?

       Chego a arriscar que seja até melhor que a produção americana. Isto porque parte da graça do enredo é o mistério... O que faz essas pessoas morrerem em 7 dias, e isso é tratado com mais dramaticidade através do mangá (nada de telefone ligando e falando 7 dias). Só virando as folhas e refletindo sobre seu conteúdo, a obra chega até você. Quanto ao final, ela foi completamente inesperada para mim. Mas foi um final sensato para uma obra de terror.

        Vale lembrar que The Ring é um romance. O filme estadounidense foi baseado no filme japonês, e este mangá do próprio livro. Certamente, um título que vale a pena conferir para melhor entendimento da história.


【Jisatsu Circle ‒ O clube do suicídio】
(Licenciado pela NewPop; volume único)

       Para falarmos desta obra, primeiro devemos falar sobre o filme homônimo em que foi baseado.

Aqui no Brasil, entrou com o título de “O Pacto”

       Jisatsu Circle (自殺サークル/Ciclo do suicídio, não me questione a tradução estadounidense ou a brasileira...) é um filme complexo de Sion Sono de 2000. Várias tramas distintas interligadas por um único tema: O Suicídio. Tudo começa com uma noite pacata no Japão, colegiais do ensino médio e fundamental conversando alegremente e se camuflando entre as pessoas. Ninguém esperaria que antes do trem chegar, todas essas garotas iriam até a frente da plataforma, dariam as mãos e no três pulariam, sendo violentamente esmagadas pelo trem que passava na estação.

       Este é o ponto inicial de vários e vários ciclos suicidas que a polícia falha miseravelmente em encontrar uma ligação ou explicação lógica. Isto porque resolver estes casos não são o importante do filme, mas sim o questionamento dos valores japoneses acerca da coletividade e a individualidade. O suicídio é uma forma solitária de morte, mas quando feita em conjunto ganha um significado mais forte, é um acontecimento que nos faz  repensar nossos conceitos sociais. Não é à toa que um dos pontos que o filme toca é o escapismo por meio de ídolos (aqui demonstrado pelas Desserts), a influência dos jovens na hora de realizar as coisas; ou ainda as superficiais relações familiares, e assim vai.

       Uma das personagens em específico chamada Mitsuko, é um exemplo forte dessa parte poética da trama. Afinal, quando já estamos amedrontados com os suicídios ocorrendo sem nenhuma perspectiva de parar, é lançado a pergunta “Você está conectado?” E mesmo ela sendo uma vítima deste ciclo, ela se mostra conectada consigo mesmo vivendo em um ambiente tão hostil.

『O Mangá』


       O mangá é uma adaptação livre de Usamaru Furuya. Ele teve a liberdade de recriar o conceito do filme, então esta é uma história sobre uma colegial chamada Saya e sua amiga Kyoko. Saya estava presente no grande ato suicida da estação, mas por alguma razão, ela sobreviveu. Mais tarde descobrimos que isto não é uma sorte, mas sim parte do ciclo vicioso de suicídios. E, mesmo que Kyoko proteste contra, ela mesma estava destinada ao ciclo. Sendo um volume único, eu achei extremamente simples visto todo o emaranhado que Sion nos deixa ao final. E não, não é preciso ver o filme para entender o enredo, visto que as únicas coisas que se mantiveram foi a ideia, o suicídio das colegiais e certos nomes que fazem referência ao filme.

       Eu recomendo assistir primeiro o filme e ver o mangá depois, mas se você realmente não está a fim de explodir seus miolos, o mangá é uma versão mais leve e simples de entender da crítica de Sion.

【Forest of Lore】
(volume único)


       Criado por Ichiha, a história foca na ideia de rumor ‒ ou seja, as histórias que passam de boca a boca, e são fontes de muitos mistérios. Contendo apenas três capítulos, é explorado cada aspecto de “Rumor”. No primeiro, além de boatos, o rumor é um site ‒ o Forest of Lore ‒ um site difícil de ser achado, sendo supostamente visto quando convidado e possuindo conteúdos e administradores distintos dependendo do seu caminho na “Floresta do rumor”. A protagonista deste capítulo acaba fascinada e vai atrás de um rumor que curiosamente era sobre seu colégio, justamente no período em que ela foi diagnosticada como “perdida na floresta” por um colega já usuário habitual do site. O desfecho é simples, mas cumpre a proposta prometida nas primeiras páginas.

       O segundo capítulo nos leva para o passado, onde o rumor é “superstição” e o protagonista é mal visto; não só por ser alguém de fora entrando em uma vila supersticiosa, mas sua família cometeu um erro terrível e muitos acreditam que o garoto é amaldiçoado. Mesmo que ele seja um doce de pessoa e tente fazer amigos em seu novo lar, o preconceito é enorme e muitas crianças são proibidas de brincar com ele, fazendo isso escondido. Além da superstição em forma de crença, há também a ligeira do cântico, quando uma das amigas do protagonista discutem as versões de uma cantiga, e ela acaba sendo repreendida por quase cantar um trecho proibido ‒ justamente onde diferencia da versão que o protagonista conhecia. E por mais que você o queira ver feliz, o final não é.

       O Terceiro e último capítulo é o mais intrigante para mim, provavelmente abordando aqueles rumores que esquecemos ou desconhecemos, negando a existência. Dois irmãos estão para se mudar depois de uma tragédia na casa deles, mas se deparam com um túnel no subsolo e ao sair dele, o mundo é o mesmo... Exceto que algumas pessoas que deveriam estar mortas andavam tranquilamente pelas ruas (!). Isso traz a princípio fascínio e eles passam a ir todos os dias ver estes entes queridos, mas a garota passa a questionar se deviam dedicar tanto tempo aos mortos, e no final, eles acabam por separar. Há mais uma pessoa nessa trama. Justamente quem conhecia essa entrada e quer torná-la “Rumor”. Porque ele ama rumores.


       Eu simplesmente adorei o traço, e claro, as abordagens do “Rumor”. E a surpresa do último capítulo mostrou que no fundo, tudo era uma floresta de rumores, em que você pode passar por histórias do passado, presente ou futuro simplesmente pela fala. A habilidade de contar uma história e ela permanecer durante longos tempos é uma aventura, e foi interessante como o mangá alegoriza isso.

【Doubt Rabbit】
(Licenciado pela JBC; quatro volumes)


       Criado por Yoshiki Tonogai, Doubt Rabbit é um jogo fictício para celular feito para ser jogado em grupos, todos os integrantes são representados por coelhos ‒ daí seu título ‒ e seu objetivo é descobrir quem é o lobo, ou melhor dizendo, o assassino da rodada, antes que ele mate todos. Se indicarem o correto, os coelhos vencem; caso contrário, o lobo matará a todos. Yuu Aikawa e seus amigos são jogadores deste jogo e finalmente resolvem se encontrar fora do Doubt Rabbit, mas o que era para ser um encontro feliz toma situações drásticas quando eles são raptados e presos em um prédio abandonado, sendo obrigados a jogar uma versão “real” do jogo.

       O mangá intriga por conseguir jogar provas contra praticamente todos os personagens, incluindo o protagonista. Cada capítulo apresenta um novo fator que te faz questionar quem no final das contas é o lobo desse jogo, e o porquê dele chegar ao ponto de trancafiar seus próprios amigos e fazê-los duvidar de todos até então. E só para sua própria frustração, ele sai cortando logo os mais suspeitos de uma vez, apenas te restando devorar cada capítulo, morrendo de curiosidade em quem, afinal, era o assassino. 

       Em minha experiência com enredos e desenvolvimento de roteiros, eu senti que viria um plot twist (virada de enredo; quando o autor toma uma atitude que muda totalmente sua história) e até contabilizei os mais prováveis, mas dado o ritmo e resultados satisfatórios em lidar com o mistério, foi difícil engolir que o final mais óbvio era o verdadeiro. E isso achei o grande defeito de Doubt Rabbit. O mangá entrega razões lógicas para seu desenvolvimento e fatos e planeja tudo de forma que te faz esperar algum final grandioso, mas a impressão que tive foi que tudo isso foi esquecido e o autor optou por um final quase que irreal e impossível de ser aplicado em condições reais. Não digo sobre o assassino, que é perfeitamente possível ele agir da forma que agiu, mas o pós que o autor utilizou para finalizar Doubt Rabbit de forma “digna”, teve o efeito contrário em mim. Mas é uma boa indicação para quem adora um suspense em sua forma mais clássica.

       O mangá tem duas sequências chamadas Judge e Secret, sendo que Judge recebeu um filme live-action em 2013.

 
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       Falando em mangás de terror, é quase impossível não citar um dos maiores nomes deste segmento. Sim, nada mais nada menos que Junji Ito.


         Nascido em Gifu (Japão) em 1963 e influenciado por autores como Kazuo Umezu (o pai do horror japonês) e H.P. Lovecraft, Junji Ito tem um estilo único de desenvolver suas histórias. Ao invés de apelar para a habitual violência e brutalidade comum em muitas histórias ‒ especialmente ocidentais ‒ o autor transforma o cotidiano em algo anormal, quase extraterrestre. Muitos dos seus protagonistas são envolvidos em situações horríveis mas tudo que eles podem fazer é não surtar e tentar lidar com aquilo. O sucesso ou não da sobrevivência deles fica dependente de cada história, mas é garantido que todas deixarão você em um estado de tensão por um longo tempo, ainda mais com as imagens surreais que Junji Ito desenha tão bem. Aqui no Brasil, suas obras traduzidas foram Uzumaki pela Conrad, e a editora Darkside trará a coletânea “Fragments of Horror”.

        Foram selecionados algumas obras dele para esta postagem, mas este é um autor digno de uma postagem única e exclusivamente dele.

【Gyo】
(dois volumes)


       Grotesco. Essa é a palavra de definiria Gyo. Quando Tadashi e Kaori em sua viagem de noivado se deparam com um “peixe andante” fedendo ao cheiro de cadáver podre (às vezes poeticamente referido como cheiro da morte) eles não imaginam que estão tendo seu primeiro contato com algo que atingirá uma larga escala insana. E insano nas histórias de Junji significa levar a base da história para algo cada vez mais denso, grotesco, impensável... O terror que todos estamos acostumados a amar.

       Contando apenas com dois volumes, o próprio Tadashi se vê em um caos fétido, tentando sobreviver com sua namorada, seu tio e a ajudante dele contra peixes, tubarões, baleias e outros seres andantes. Notem que eu disse apenas “seres” ao final. Tudo que eu posso te dizer é que te bate um calafrio e você dá graças por não estar neste mundo, porque pouca coisa se salvou na Terra ao final de “Gyo”.

        Essa história extremamente bizarra inclusive ganhou um OVA. Embora eles tenham feito uma reorganização/adição de personagens (por exemplo Kaori e Tadashi trocam de classificação literária) e arranjado uma forma de mostrar todo o processo de narrativa quase que simultaneamente, é boa pedida para quem quer ver o traço de Junji Ito animado.


       O encadernado de Gyo ainda tinha um capítulo extra com uma outra história, o que nos leva ao próximo título.

【O enigma da fenda de Amigara】
(capítulo único)


       Um terremoto em uma cidade fictícia afetou a montanha Amigara e perto do epicentro, uma fenda foi descoberta com buracos com formato de humanos ‒ adultos e crianças ‒ inexplicáveis pela ciência. Owaki, um montanhista, encontra Yoshida e os dois discutem sobre os misteriosos buracos que atraíam não só a atenção da mídia global, mas também das pessoas que afirmavam existir um buraco “feito especialmente” para si mesmas, ficando tentadas a entrar e descobrir o que há no final, mesmo que signifique dor e morte. 

       O enigma da fenda de Amigara ‒ popularmente conhecido pela sua tradução em inglês “The enigma of Amigara fault” ‒ é um conto curto, mas capaz de te deixar pasmo e com mais perguntas que respostas. Como surgiu esses buracos? Por que as pessoas se sentem compelidas a entrar em seu próprio buraco, mesmo sabendo dos contras? E a melhor de todas: “Por que eu não estou conseguindo parar de ler??” brincadeiras à parte, este foi meu primeiro contato com um mangá deste autor, então li com altas expectativas, porém habituada aos desenvolvimento e finais previsíveis. Mas esta história surpreende por lidar simplesmente com a psicologia humana sobre o ato de morrer.

       É uma das histórias mais referenciadas do autor, justamente pelo seu processo único e a capacidade de nos prender sem precisar apelar para atos violentos e final impactante. Recomendo para quem está tomando coragem para ler Junji Ito, mas não sabe se aguentará seu tipo de terror.


【Uzumaki ‒ A espiral do horror】
(Três volumes; Licenciado pela Conrad)


       Na cidade fictícia de Kurouzu, Kirie Goshima e Suichi Sato tem que lidar não com criaturas ou seres obscuros, mas um padrão geométrico que assombra a cidade seja causando pavor ou fascínio. Cada capítulo apresenta uma manifestação distinta da espiral, e todas elas se juntam no arco final, formando um cenário caótico e perturbador. Inicialmente, os acontecimentos podem até parecer até fácil de relevar mesmo com as cenas grotescas do início, mas chega em um ponto que você simplesmente se pergunta quando é que tudo vai terminar de tão tenso que fica.

       Eu confesso, assim que peguei Uzumaki para ler, não terminei até ver seu final. E pergunto como os dois não fugiram na primeira hora, pois eu já tinha corrido há eras da cidade. Você não encontra palavras para superar todo o desenvolvimento brilhante do autor ‒ afinal, ele fez questão de explorar as diversas manifestações de espirais no cotidiano de uma modesta cidade japonesa com um traço notável ‒ e se torna um mero leitor à mercê da espiral. Não é por pouco que este é o título que trouxe fama ao Junji Ito no ocidente, chegando a ser adaptado para cinema em 2000.


       O filme, dirigido por Higuchinsky, mostra claramente o ano em que foi produzido pela estética das roupas e dos planos de câmera (embora algumas sem a intenção de serem provocantes chegassem a me incomodar mesmo consciente da época). O filme adaptou a história de Junji Ito especialmente no quesito de juntar e mostrar as maldições quase simultaneamente, dando mais ênfase nas maldições que afetaram a família de Suichi e deixando as demais em segundo plano.

       Adicionando a escola como um cenário desde o início da trama e até dando uma amiga para Kirie substituindo os pensamentos dela no mangá como desenvolvimento narrativo, o filme mostra ao máximo que eram pessoas que tinham suas vidas comuns, até a maldição chegar. Talvez a falta de recursos da época tenha limitado muito para eles explorarem até o final do enredo sendo obrigados a criarem um final que não chega nem perto do verdadeiro, mas o pouco que eles conseguiram trazer é capaz de te deixar desconfortável. Afinal, quem quer ver aquelas distorções com atores reais?

       Em resumo, não é aquele filme que você espera com altas expectativas, mas é competente em apresentar os elementos se levar em conta a época feita.


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       Espero do fundo do meu coração que eu não tenha traumatizado alguém vocês tenham gostado. Muitos desses mangás me deixaram olhando para a parede pensando na vida e mudou alguns conceitos meus sobre terror na época que li. Como dito na postagem de Aoi Bungaku, os japoneses tem uma narrativa bem diferenciada, quase sedutora de comentar sobre assuntos que espero aprender em alguma encarnação. E por incrível que pareça, continuam menos assustadores que a realidade em si. 

Boa sorte para dormir. De verdade. 

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- Neil

34 comentários:

  1. adorei a postagem, eu apoio a ideia de fazer um post sobre o junji ito, a proposito, já leu ibitsu?

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    1. Primeiramente, muito obrigada.

      E não, não cheguei a ler. É um pouco difícil achar títulos menos convencionais, eu mesma só achei Forest of Lore porque a última imagem do último capítulo é extremamente simbólica e a que mais utilizam quando se fala deste mangá.

      Mas vendo as imagens de Ibitsu, parece ser leitura interessante, obrigada pela dica ~

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    2. nossa, Ibitsu foi o mangá mais bizarro que já li, sério mesmo aksjdnaksjdnaskdjnasd

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    3. Bell: BEEEEEEEEEEEEEEEEEEELLS. Mangá de Terror com final é meio que raridade né. Pena, eu sempre sou aquela criatura que tem esperança na vida :c

      LucyDreemurr: Nossa, jura? Fiquei até ansiosa aqui!

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    1. HÉLICEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

      Brigadin <3 <3

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  3. Onde posso ler o Forest of Lore

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    1. Muitos mangás podem ser lidos online, em sites de traduções.

      Lembrando que, se futuramente você puder ajudar o autor financeiramente ou comprar a versão licenciada (como é o caso de Doubt Rabbit, por exemplo), isso é mais do que apreciado <3

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  4. Adorei me interessei por alguns, vou ler!

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  5. Esperava que Tomie aparecesse na parte sobre Junjo Ito, mas de qualquer forma, o post está muito bom, e com certeza vou dar uma conferida nos mangás que você recomendou, porque fazia algum tempo estava atrás de bons mangás do gênero terror, e suas recomendações realmente chamaram minha atenção (de forma positiva, é claro), principalmente Forest of Lore.

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    1. Acredita que cogitei colocar Tomie? Só que como foi a obra que trouxe fama para o autor no geral, respectivamente tem uma quantidade enorme de contos, filmes e afins. Dava para fazer um único post com a obra então preferi reservar para alguma oportunidade futura.

      E que bom que se interessou por Forest of Lore, espero que goste da leitura!

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  6. NEIL,NEIL. Hoje é meu aniverssario. \o/

    Agora sobre a postagem:

    Adorei muito,mas,n tenho tempo de ler a postagem toda,desculpa.Motivo:To com muito sono e quero dormir. zzzzzzzz sz byee

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    1. É. Eu reparei depois que foi muito conveniente eu postar de noite, então fiquei preocupada de tirar o sono de alguém haha. Mas quando acordar, não deixe de conferir!

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  7. É uma pena quando você já está tão viciada em mangás de terror que já conhece todos da postagem :( Sinceramente, eu prefiro a animação de Gyo do que o mangá, porque a protagonista no mangá era muito nojentinha na minha opinião.Ambas me deram vontade de vomitar... Mas ainda considero obras com eroguro um pouco mais traumatizantes :3
    Estava esperando essa postagem por um bom tempinho e quando li percebi que ficou maravilhosa! Parabéns Neil :D

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    1. COMO ASSIM VOCÊ CONHECE FOREST OF LORE, VAMOS SENTAR AQUI E CONVERSAR SOBRE COMO JHEKJWQE- *cof* Enfim.

      Eu inicialmente não havia entendido o porquê de fazerem Kaori a protagonista, mas lendo mais sobre Junji Ito penso que talvez eles tenham optado para colocá-la no mesmo patamar que Kirie, por exemplo.

      As amigas dela foi bem desnecessário, mas tirando isso... Se você pensa que os desenhos de Junji Ito são tensos, vê-los animados seja por animação ou atuação é agonizante.

      E agradeço o elogio Rina <3

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  8. Otimós Mangás Neil!!!
    Mais Agora Só Uma Pergunta Das Traduções(Não Exclua Meu Comentário Plz ;-;)
    Eu Percebi Que Os Jogos antigos que Vcs Traduziram(Mad Father,Misao,O Requiém de Cloé) Hoje Tem Versões Novas e Melhoradas e Só Uma Pergunta:Vcs Traduzem As Versões Novas?(Não Exclua Meu Comentário Pfr Só fiz uma Pergunta ;-;)

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    1. Antes de mais nada, obrigada pelo seu comentário.

      No geral, jogos que receberam atualização exclusivamente para a Steam e/ou plataformas pagas, não serão atualizados por nós porque, como especificado na blacklist, são atualizações pagas e traduzi-las de graça seria lesar o autor original.

      Sobre os jogos que você citou:

      Mad Father - Atualização paga para Steam. Não traduziremos.
      Misao - Não recebemos resposta até hoje do autor para permitir a atualização. Paciência.
      O réquiem de Cloé - Se não me engano, a versão já está atualizada. Caso contrário, verei com a equipe o que pode ser feito. Mas é 95% de certeza.

      Espero que tenha sanado sua dúvida.

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  9. Titia Neil seus post são sempre obscuros e dão medo ;-;.
    É por isso que eu amo eles♥♥♥ e obrigado por esse post amo mangás *-*

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  10. Adorei e me caguei ao mesmo tempo, que saudades disso <33
    Lindo post, só li The Ring até então, mas realmente supera o filme.
    Que 2017 seja o inverso de 2016!

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    1. Faço minhas as suas palavras. Eu tô me arrastando aqui até 2017. Daqui a pouco sobra nem poeira de Neil, socorro.

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  11. obrigado pelo post neil, está muito bom
    meu favorito é uzumaki

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    1. Eu que tenho que agradecer pelo carinho de todos.

      Ah, Uzumaki é mesmo impactante. Te deixa paranoico com espirais por uma semana, haha.

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  12. Adorei o post Neil! Fiquei com um interesse imenso por Uzumaki e Forest of Lore.
    E surtei quando vi Doubt ali no meio! Comprei todos os mangás e acho que é a coleção que eu mais tenho orgulho de ter na minha estante, porque é bom pra caramba <3

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    1. Eu também sai comprando Doubt igual uma louca, até porque não só constava na lista da Kanako, como também VLCharlie (um dos Criadores de Conteúdo da página) me recomendou animadamente. É incrível as voltas que a narrativa dá, sério!

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  13. Neil sempre dando aquela clássica rimada no começo, parece que alguém gosta de seguir suas raízes.
    Agora voltando pros mangás, eu comprei Doubt na pré-venda por ter lido em uma tradução por fãs e ser um dos meus favoritos (perdendo apenas para: The conductor [publicado pela panini como O maestro {mesmo que eu acho que conheça vá saber}] e depois para Defense Devil, [um dos mangás de comédia e ecchi que prestam e fizeram bom uso da ideia {*coff* ao contrário de mirai nikki e DxD *coff*}]) (eu uso muitos parenteses sim, acabo parecendo um completo idiota eu sei, mas me orgulho disso *hunf*).
    Os demais conhecia apenas por nome, mas como tudo que vêm de vocês é bom (na maioria das vezes é claro *tehehe*) vou ler todos na madrugada da virada.
    P.S.: Acho que acabei, eu sempre fui muito "ghost" aqui, por medo de ser mal recebido, mas vocês me parecem muito gentis e a voz de vocês da "panelinha do período durante-mei" (desculpe quero colocar um nome nisso, na verdade eu preciso, uma pequena neurinha minha.)
    Como todo ano eu resolvo dar uma mudada no meu jeito de ser, quero estar presente aqui, espero que possa ser bem recebido aqui (minha frase "cheque-mate" contra todos os argumentos vem a seguir) pois sou amorzinho *poze incrivelmente kawaii com o sinal da paz ("V") (<-Não é um emoji), obrigado por esse ano divertido que tive lendo aqui (mesmo que eu tenha que entrar todo dia aqui e de vez em quando não me deparar com nada, *balançando a cabeça em descontentamento*, mesmo assim sei que não é culpa de ninguém).
    Espero que 2017 de pra comprar vários mangás de terror pela JBC (vulgo melhor editora/tratura do Brasil *hunf*).
    É isto, um bom trabalho pro ano que vem.
    P.S.2: Adorei seu presente :)

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    1. O Maestro é maravilhoso. Eu queria ter o livro em mãos para comparar. O único defeito é que acaba, poxa, quem escreveu o enredo conseguiu criar algo que pode ter continuidade sem problemas. <3

      Sobre editoras, cada um tem seu charme. A Panini é quem durante um bom tempo levou meu dinheiro com títulos maravilhosos, mas hoje essa posição é da NewPop. É uma pena que esta última seja mais leviana em termos de tradução, entretanto.

      E espero que o Zero Corpse ainda traga muitas surpresas e alegrias em 2017!

      P.S.: Obrigada <3

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  14. seria muito louco se esses mangas virassem jogo rpg XD, desculpa eu so viciada em rpgs de terror kkkkkkk lol

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    1. Jogo de RPG é difícil, mas quem sabe algum dia um autor de jogos referencie uma dessas obras? Seria divertido. Eu adoro referências.

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  15. Eu estava tentando ler Judge e Secret mas não achei em nenhum site os mangás ou o filme, alguem poderia me fornecer um link?

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  16. Oi pessoal do zero corpse, so passando p\ dizer, muito legal a ideia do post.
    Me fez ter vontade de comprar alguns mangas, inclusive alguns q não estavam na lista mas apareceram durante as pesquisas.
    falow.. um abç

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  17. Eu li Doubt Rabbit esses dias e mds que perfeito, uma historia realmente boa e um final inesperado! Fico realmente feliz de ele ter entrado pra lista, que alias está mto boa! vou ler as outras indicações tbm, obrigada e parabéns :3

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