segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O Poder de uma Atmosfera: Introdução

Por que você sente medo?

Este será o início de uma série composta de quatro posts mais introdução sobre a atmosfera. Começando com a caracterização da atmosfera e seus elementos. As próximas partes irão detalhar especificamente cada elemento. 

Algo de extrema importância em qualquer meio de entretenimento, é o grau de imersão que a sua atmosfera consegui induzir. Em uma obra de terror/horror, isso é fundamental para o aproveitamento e para o seu julgamento perante a obra. Mas, o que exatamente constitui uma atmosfera?

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HISTÓRIA: Uma história bem desenvolvida pode facilmente lhe envolver em uma viagem ao desconhecido, onde nada é o que parece e seus piores medos tem poder sobre você. Um enredo bem estruturado e coeso, ainda assim, não é suficiente para criar um apego emocional. São necessários momentos marcantes, emocionantes, ou mesmo perturbadores.

O enredo em si não precisa necessariamente parecer real, o que realmente importa é criar eventos e momentos que evoque sentimentos do consumidor, respeitando as regras impostas por aquele universo. Desrespeitar isso ou sequer dar atenção é o que chamamos de furo. O final muitas vezes separa o amor e o ódio do coração do consumidor. Quem não ficou simplesmente boquiaberto com o final de The Witch's House? Só porque algo não é real, não quer dizer que não possa lhe provocar ou até mesmo machucar.

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PERSONAGENS: Do que adianta uma boa história sem personagens com quem você se importa? Os personagens buscam ser únicos, com qualidades e defeitos distintos, protagonizando os momentos dramáticos. Um erro muito comum é o de criar personagens “vazios”. Você não consegue se identificar com um personagem que não parece com um humano, tendo um defeito ou uma qualidade exacerbadamente pontuda, como sendo muito “frio” ou muito “burro”, algo que ocorre frequentemente em obras de terror.

Naturalmente, esses parâmetros são requisitados em personagens humanos normais. Se um personagem é muito “frio” por exemplo, o autor pode justificar essa característica com alguma experiência que o personagem passou anteriormente, podendo até mesmo ser um Plot Twist da história.

Outro caso interessante são os personagens completamente fictícios. Nesses casos, características humanas ainda sim são creditadas a esses seres, mesmo não sendo obrigatórias. Para um maior envolvimento do publico, os autores buscam criar uma conexão entre o personagem e o consumidor. Então como você conseguiria identificar se com um ser que sequer tem características humanas? Obviamente, esses seres têm características únicas, não necessariamente oriundas de humanos.


TRILHA SONORA: Algo de extrema importância mas que infelizmente é valorizado por poucos, responsável por grande parte do sentimento que é evocado em nós em cenas inesquecíveis, seja por nos emocionar, chocar ou até mesmo perturbar. Um ótimo exemplo disso é a OST de OFF, jogo Francês com uma das melhores trilhas sonoras que eu já vi em um game de RPG Maker, composta por Alias Conrad Coldwood. Interessante, provocante e em certos momentos, amedrontadora. Você provavelmente vai enrolar um bocado nos momentos de batalha só para poder degustar Pepper Steak.


AMBIENTAÇÃO: Os locais da por onde os personagens irão passar influenciam intensamente na imersão do jogador, seja por serem muito belos, grotescos, confusos ou até mesmo pelo nível de detalhes do local. A ambientação, junto aos demais elementos da atmosfera, deve exaltar o clima da obra. Novamente, se a ambientação criar um clima falso ao proposto da obra, isso pode ser usado como um “Plot Twist” para surpreender o consumidor.

Em uma obra de terror, é extremamente necessário que a ambientação consiga passar com maestria a intensidade dos outros elementos da atmosfera, com cenários simplesmente grotescos e assustadores ou confusos e intrigantes ou simplesmente tudo isso! Se a ambientação conseguir passar os sentimentos do personagem para o consumidor, como medo ou repúdio, isso fará com que a ligação entre eles seja demasiadamente maior.

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E isso é tudo! Ao menos por enquanto... Sou o novo redator do Zero Corpse, Bell Kalengar (para os íntimos é só Bell mesmo). Obrigado pela atenção e pela leitura!
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17 comentários:

  1. Ohhh *-* eu gostei tanto disso !
    Tão criativo ~
    Bem-vindo Bell Kalengar >.<

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Post super interessante, gostei muito. Benvindo Bell Kalengar

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  4. Post super interessante, gostei muito. Benvindo Bell Kalengar

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  5. Bem vindo, Bell! Gostei muito do tema do post e do post em si também. :3

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  6. Bem vindo, Bell! Muito interessante esse post. =)

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  7. Que proposta incrível, adorei o post e não vejo a hora de ler os demais.
    E parabéns por passar Bell Kalengar.

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    1. Obrigado! Os posts vão dar trabalho, mas com certeza vai valer a pena.

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  8. Gostei bastante Bell!! Parabéns amigo :)

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  9. Olá Bell-kun, aprendeu a soltar um Baou Zakeruga com maestria? (esta piada foi necessária).
    Achei muito bom este artigo, creio que é este tipo de coisa que fazem as pessoas visitarem sempre esse blog diferentemente daqueles que só querem uma tradução, espero ansiosamente pela continuação ;3

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    1. Muito orbigado pelo reconhecimento!
      Ps: Referências...

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  10. Isso parece interessante >u<
    Principalmente para aqueles que pretendem fazer jogos e está precisando de idéias :3

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    1. Nas próximas postagens, as coisas vão ficar cada vez mias complexas. Espero que acompanhem!

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  11. Amei a postagem! Tenho certeza que os makers que acompanham o blog vão adorar ler isso XD


    You See!~

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  12. Estou trabalhando em um jogo de Rpg maker, vou usar essa série pra se inspirar.

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