"Não é amor Cassiopeia. É obsessão."
Olá corpses.
Rina novamente aparecendo aqui com temas polêmicos, jogo feito em RPG Maker VX Ace e finalmente, uma continuação de Debris. Infelizmente, para aqueles que não gostam de minhas postagens, irão sofrer um pouquinho por um tempo indeterminado, porque ao que tudo indica, eu sou a número um dos rascunhos do blog, conseguindo ganhar da Titia F. da O. e da Mei -, então para aqueles que gostam do que escrevo, parabéns, pois serei a mais predominante... Ou quem sabe não. Quem sabe eu não desapareço do nada? Nunca saberemos.
Parece que o primeiro jogo de Debris fez bastante sucesso, e depois de 2 anos Peccdesign nos trás a sequencia de uns de seus primeiros jogos. Tenho que admitir que houve uma mudança bem notável de um jogo a outro e é possível também se ver que o criador aperfeiçoou muitas coisas que no anterior estavam péssimas, mas que a maioria das pessoas acompanhou por causa da história. Então vamos começar com essa Review que é apenas o caminho para o que eu tenho planejado sobre os futuros jogos de Peccdesign.
Debris II é um jogo de suspense e mistério feito por Peccdesign no RPG Maker VX Ace, no ano de 2015, com apenas possibilidade de fazer download em espanhol, durando apenas 1 hora à 2 horas, levando a 4 finais diferentes, contando com um final secreto.
♙ Sinopse ♙
✎...Debris II começa com uma reunião de policiais na delegacia: Frank, Pit e Nicole. Na reunião, Frank explica tudo sobre um novo caso de sequestro envolvendo quatro crianças entre 11 e 13 anos. Parece que o louco que cometeu este crime enviou um convite pessoal para Frank ir com duas pessoas em um velho teatro abandonado, onde, de acordo com o convite, começará uma obra de teatro chamada "O sequestro de um beija-flor" às 23:00. Nesse ponto, começa a escura aventura de Frank, Pit e Nicole.
Quais são as motivações do sequestrador? Por que ele enviou o convite para Frank especificamente?
"Sequestro de um beija-flor.
Um relato sobre o sequestro de um homem por uma mulher. É algo um pouco incomum.''
- Elyzabeth, Debris
♙Review ♙
Debris II foi algo que me surpreendeu ainda mais que o primeiro jogo, e sua história se tornou ainda mais complicada que ainda conseguiu suspiros meus no final da trama. O motivo de eu ter criado coragem para enfrentar Debris II, é simples, afinal, quem jogou Debris vai se perguntar: "Como assim o jogo tem uma continuação? Não tem como continuar com o final que teve no outro jogo" e foi o que me cativou a encará-lo. Foi por esse mesmo motivo que eu me neguei a ler a sinopse do Debris II e me deixei levar na trama. Devo dizer que não me arrependi da minha decisão e é por isso que estou aqui, não é mesmo? Ou talvez, não.
♞Gráficos e personagens♞
Vamos começar comentando sobre os personagens, que são bastante peculiares.
Tenho que admitir que desde o começo eu não gostei muito da personalidade de Nicole, porque ela pareceu como se fosse um robô seguindo ordens e não tendo um objetivo claro para proteger os outros, porém mais para a frente eu comecei a entender o problema que ela tinha.
Desde o inicio eu desconfiei muito do Pit, além de que o design dele ficou um pouco estranho, não parecia que ele tinha pele mais escura, mas que ele estava pintado e seu cabelo não combinava nada com o resto, porém eu dou o crédito ao criador porque não é sempre que vemos personagens assim nos games.
Frank é exatamente um pai protetor como sua personalidade e suas características físicas demonstram e na verdade, ele é o personagem que sempre se tem nas histórias, mas mesmo assim ele não deixa de ser importante.
Todas as crianças sequestradas foram do inicio ao fim suspeitas, pelo menos em minha visão, porque eu queria estar preparada quando tivesse uma revelação bombástica, e meu alvo era principalmente Axl e Emily, o que não me fez estar totalmente errada. O vilão teve uma maneira comum de ser expressado e não foi exatamente a cereja do bolo no jogo.
Os gráficos estavam totalmente diferentes, mas ainda tendo o detalhe de mostrar como o personagem está ferido ao ser acertado por alguém ou quando está com a saúde por um tris. O ambiente como um teatro é bem comum apesar de ser dito que estava abandonado não se nota nenhum estrago muito pesado no cenário. Também é possível notar um maior mapeamento, maior jogabilidade e uma presença de lugares secretos onde nem seria possível realmente imaginar, mas que Debris II conseguiu criar. O que eu mais gostei foi o convite enviado a Frank, que apesar de ser todo formal e bonito, tinha uma ameaça no final para certificar-se de que ele realmente iria atrás das crianças, foi um pouco cômico em minha opinião.
♞Diferencial e sonoridade♞
Peccdesign está realmente de parabéns com a sonoridade. Temos algumas melodias suaves em sua maioria sombrias que em minha opinião não são simples como na primeira parte, além de muitas referencias a Ludwig Van Beethoven, grande compositor que eu admiro, e tendo muitas de suas trilhas sonoras no fundo conforme a personagem é obrigada a tentar lidar com o tempo para tentar salvar todos. Sua composições são tranquilas e colocadas em momentos onde seria necessário uma um pouco mais pesada, porém isso deixa ainda mais interessante a sensação quando se joga, dando uma certa raiva e impaciência, fazendo com que se entenda pelo o que Nicole está passando no momento, afinal, você está para morrer enquanto toca uma música calma no fundo, não te deixaria irritado? Fora essas obras de arte, o resto também é de se notar e se classificar como a parte sinistra no jogo, mas que realmente realça a atmosfera criada.
Os puzzles foram o que tomaram um giro de 360 completamente e capaz de terem virado de cabeça para baixo. Há uma mudança muita radical, fazendo com que o jogador tenha que raciocinar com senhas ou até mesmo procurar por chaves que abrem mais de uma porta. Cada um tem uma maneira de se relacionar com o cenário e com a história. Também é possível conseguir as notas que te ajudaram a entender um pouco mais da história ou do enredo do primeiro jogo mesmo, mas eu recomendo jogar eles na ordem ou sua cabeça irá se confundir totalmente.
Um outro diferencial interessante é que no canto superior no lado direito do painel é possível notar umas bolinhas que indicam sua saúde atual, porém não ache que mesmo quando Nicole/Fran caírem em uma armadilha ela abaixará, não, simplesmente dará Game Over, o que eu achei um pouco estranho. O jogo também entra com a opção das armadilhas onde ou a personagem desvia ou o jogador terá que pressionar a tecla A.
♞Pontos positivos e negativos♞
Os pontos negativos que realmente eu possa destacar são o fato de que durante uma conversa entre Nicole e os outros depois de uma das crianças ter sido morta pelo sequestrador, eles, e principalmente o Frank, expressaram o menor remorso ou alguma tipo de emoção com relação a morte do menino, apesar de serem policiais, as vezes, nós seres humanos temos que mostrar algum tipo de sinal de que somos algum, porém nem sempre todos podem sentir algo por um estranho não é mesmo? O outro ponto foi o final. Para aqueles que gostam de um final feliz onde tudo termina bem, os The End's serão perfeitos para seus paladares, porém para gourmets como eu que gostam de algo mais sinistro, o final foi decepcionante.
Já os pontos positivos, temos muito sobre o que elogiar a Peccdesign: o desenvolvimento feito de maneira estupenda, o caminho para a finalização me deixou sem palavras, sendo exatamente o que eu esperava da obra, a sonoridade se igualando com o cenário de maneira quase perfeita, demostrando um certo toque de classe no jogo, puzzles e armadilhas bem elaborados, além de um certo carinho entre os personagens que te deixa emocionado. Um detalhe que eu considero a cereja do bolo no game inteiro é seu End Secret, que apenas se consegue com alguns itens específicos, que como no outro Debris me deram um gostinho de quero mais e uma insinuação de continuação, além de dizer de uma maneira não explicita que enquanto o mal não arrancado pela raiz, ainda continuará nascendo envolta da "flor".
♞Comparação♞
Se compararmos Debris com Debris II, não é preciso ser um expert em RPG's para perceber com apenas uma olhada a mudança em atmosfera, cenário, sonoplastia e personalidades, apesar de ter recebido uma ajuda de um de seus colaboradores Studio Eclipse, há uma maior predominância dos aspectos que caracterizam que essa obra é de Peccdesign, como por exemplo, uma garota que não se lembra de seu passado totalmente, além de ainda trazer seus assuntos polêmicos disfarçados no meio da trama. Foi uma mudança incrível em apenas 2 anos, que passam rápido quando se está determinado com algo. Uma outra variação foi no design do menu que se tornou mais complexo e bem mais atrativo.
◐ Para conseguir todos os finais:
►Final Ruim:
- Com Nicole na Fase 3 escolha a opção: Escapar
►Final Bom 1:
- Com Nicole na Fase 3 escolha a opção: Voltar
- Depois de matar a "Pico de Pájaro", escolha a opção: Confessar
►Final Bom 2:
- Com Nicole na Fase 3 escolha a opção: Voltar
- Depois de matar a "Pico de Pájaro", escolha a opção: Ocultar
►Final Secreto:
- Conseguir qualquer um dos finais bons
- Conseguir 12 moedas da sorte
- Superar o jogo guardando menos de 6 vezes
◑ Para completar com todas a notas:
Nota 01 – É obtida ao inicio do jogo
Nota 02 – É obtida perto da caixa forte nos esgotos
Nota 03 – É obtida na sala dos quadros de caminho ao Anfiteatro com Frank
Nota 04 – É obtida ao falar com Pit sobre a autopsia de Michael
Nota 05 – É obtida na mesa junto ao chapéu rosa nos camarins
Nota 06 – É obtida no quarto trancado com a chave de peixe na sala das 5 direções
Nota 07 – É obtida perto do portão na cova ao ir com Nicole
Nota 08 – É obtida na cama junto a Axl nos camarins
Nota 09 – É obtida na Mansão Rockfield durante os pesadelos de Nicole
Nota da Rina – Eu torci para a vilã o jogo inteiro.
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*É recomendável que veja essa parte apenas quando finalizar o jogo*
*Contém spoilers*
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♙ Curiosidades ♙
- Vilão de Buriet at Sea
Buriet at Sea foi um projeto abandonado (ou pausado) de Peccdesign , onde falava sobre um jogo de terror que se passava em uma ilha. Então ele percebeu que talvez o "Pico de Pájaro" se encaixasse em Debris II. No início ele relutou muito em colocá-lo como vilão, mas no final ele finalmente desistiu e considera hoje que foi uma ótima ideia.
- Ataque de Ira
De acordo com a maior parte dos gameplays sobre o jogo, muitos gostaram principalmente da parte quando a Nicole arrebenta a cabeça do vilão com uma barra de ferro. Inicialmente, o criador iria apenas fazer com que a protagonista atirasse as 6 balas no outro personagem, porém como ele teve um experiencia que o irritou bastante e o fez sentir como se quisesse quebrar a cabeça de alguém com uma barra de ferro, ele resolveu colocar isso no game, o que o deixou ainda mais macabro.
- Sobrenomes de Ellie e Nicole
- Títulos originais
- A canção que inspirou Debris
Debris na verdade foi criada através da OST de Chrono Cross chamada de Life far away promise, acabando que o jogo Debris virou uma homenagem ao game e ao criador. O seu aspecto bem misterioso e se encaixa de alguma maneira com a atmosfera do jogo de Peccdesign.
- Os livros vermelhos:
Se você acompanha ou já jogou outros jogos de Peccdesign, é possível perceber que o livro para salvar é sempre o mesmo, "o livro vermelho". De acordo com o próprio criador, todos os seus jogos passam em uma mesma realidade e quando seus personagens se encontrarem, finalmente, irá se finalizar o universo de Peccdesign.
Uma dica da Rina para vocês com esse jogo é: Nada é o que parece ser.
Não tem com eu dizer que a ideia original é boa, porque quando fui jogar Debris II eu não li a sinopse, porém eu acho que se pararmos para analisar o tema de teatro, para amantes das artes como eu, realmente é bem interessante e chama a atenção. Eu realmente não esperava menos de mais um dos jogos de Peccdesign e não foi uma decepção total, apesar do final, mas não foi algo que estragasse uma outra ótima obra dele.
~nota pessoal~
~nota pessoal~
Sabem o que foi a parte mais inacreditável dessa postagem? É que eu escrevi tudo isso enquanto ouvia Hatsune Miku - Leave In Summer, Yet You're In My Fluffoughts e que isso me ajudou a lembrar detalhes sobre o jogo que eu nem me lembrava.
E de acordo com fontes seguras parece que esse ano teremos um Debris 3: The Devil In I, mostrando a continuação da história com os sobreviventes da catástrofe no teatro: Axl e Emily. Faz tempo que não fico tão empolgada com o lançamento de um novo jogo e por agora só posso me contentar com trailers, previews, que não são a versão definitiva e que pode ser alterada, e com a música do Linkin Park que inspirou o nome do jogo, porém estou criando muitas expectativas e talvez isso não seja muito bom.
Então, corpses, que música os cativa nas horas que precisam da criatividade? Estão ansiosos para a sequencia de Debris?
Nós nos vemos na próxima postagem, corpses...Ou não
"Desfaça de estas cadeias, amigo. Te mostrarei a irá que tenho guardado."
- Emily, Debris II.
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Requer RPG Maker VX Ace ( Faça o download aqui)
Postagem de Debris, o jogo antecessor a este.
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Postagem de Debris, o jogo antecessor a este.
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~ Rina
Primeiro comentário!!!Meu dia de sorte!!!Bom eu queria dizer que gosto bastante dos seus posts por ter bastante coisa para ler e eu adoro ler!!!Mas também gosto dos jogos que você posta apesar de estarem em espanhol.
ResponderExcluirPara falar a verdade,eu acho os seus posts tão legais que até esqueço de jogar o jogo u-u
ExcluirMuito obrigada, samuell ^^.
ExcluirFico feliz de que tenha gostado desse formato, eu demorei apenas 1 dia para escrever e nem eu acredito nisso. Quando eu era leitora, também adorava ler os posts e ficava triste quando eram muito pequenos.
Embora, eu gostaria que voce jogasse os jogos sim.
Muito obrigada, de novo.
-Rina
Eu estou tentando seriamente zerar o primeiro Debris...O único problema é que eu não consigo achar aquela loira apesar de eu ter tentado interagir com tudo.Você poderia me falar onde eu posso encontrá-la ou pelo menos uma dica além de "tudo não é o que parece"?
ResponderExcluirEm qual parte voce não consegue achá-la?
ExcluirNa parte em que tem que prossegir para o 3 nível do subsolo na 2 parte do jogo que vem depois da cutscene da Comida com Sonífero.
ExcluirQuando eu digo subsolo eu quero dizer a caverna dentro do laboratório.
ExcluirEssa parte é complicada, mas eu te recomendaria procurar um gameplay, porque sou péssima para explicar alguma coisa para as pessoas.
Excluir-Rina
Olá, gostaria de saber se aceita uma parceria, sou youtuber e amo as traduções que vocês fazem! Se gostariam de aceitar a parceria, porfavor entrem em contato comigo, skype: camia199 , obrigada desde já.
ResponderExcluirnão consegui baixar o jogo no 4shared
ResponderExcluirQual problema que você encontrou ao baixar, Borbo Chan?
Excluir-Rina
O jogo parece legal mas não sei espanhol. Vão traduzir ou alguém de fora pro inglês ?
ExcluirAinda não tenho essa informação, mas perguntarei para o pessoal da tradução.
Excluir-Rina
poxa... não tem em português??? ;-;
ResponderExcluirHaha. Infelizmente, não tem uma versão em portugues, porém é sempre bom conhecer outra língua, ainda mais por meio de jogos.
Excluir-Rina
Quando alguém traduzir para portuquês,irei sair pulando, e abraçando a primeira pessoa que sair em minha frente -qq
ResponderExcluirEu sei espanhol,mas não fluentemente,então cansa um pouco a mente jogar em outra língua.
Caso tenha uma grande quantidade de pedidos irei pedir para que traduzam esse jogo, até lá, não tenho nada confirmado.
Excluir-Rina
Bem, como eu havia comentado antes (Com outro perfil XD), eu simplesmente amo Debris. Pra mim, ele só não ganha dos clássicos Ib e Mad Father, mas está no mesmo ranking. A trama que o Pec conseguiu desenvolver é simplesmente genial, é uma história totalmente original e fodástica.
ResponderExcluirEu aprecio muito histórias assim, onde nada parece ser o que é, é bem surrealista e ao mesmo tempo confunde o jogador, trazendo ele pra mais perto da história.
Estou mega ansiosa por Debris III.
Tenha uma boa semana, Rina! XD
E quem não está ansioso? Só quem não conhece. Haha. Infelizmente, a data de lançamento ainda está um pouco distante, mas continuo na expectativa.
ExcluirBoa semana para você também, querida leitora.